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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Esculachando os Estados Unidos?













Olá, pessoal,

Desculpe a demora! Sem perder tempo, vamos direto ao assunto. Como estávamos falando sobre a Amazônia, resolvi pesquisar sobre um e-mail que recebi há muito tempo. O Título do e-mail era:"Esculachando os estados Unidos!"

Não concordo que seja um esculacho, mas, apenas uma resposta certa e inteligente vinda em uma hora certa e conveniente.

Entrei em contato com o Senador Cristovam Buarque e só depois de ter a resposta sobre a veracidade do fato, estou postanto.

Já li várias vezes, mas, não me canso de ler novamente. Adoro respostas inteligentes!

Aqui, parte do e-mail do Senador Cristovam Buarque confirmando a veracidade do conteúdo do e-mail:

De "Sen. Cristovam Buarque"
Para "Neula"
Data: 16/10/2008 18:53
Assunto:RES: Cristovam Buarque: Debates no exterior.
Enviado por: senado.gov.br

Neula,

Sim. Aconteceu em Nova York, em setembro de 2000.
Gostaria de lhe enviar um vídeo sobre o assunto.

Abraço,
Cristovam

http://www.cristovam.org.br/

Confirmada a veracidade do assunto, vamos aos fatos:

Durante um debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador Cristovam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

Um jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Cristovam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estavam realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris,Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade,com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram, quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.

Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"


Concordo plenamente com suas palavras, espero, apenas, que consigamos tomar conta do que é nosso, porque de nada adianta ter, se deixarmos morrer...


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Mil postagens e pouco tempo...

Peço desculpas por estar tão ausente... Este blog não foi abandonado!
Estou com muitas postagens, pesquisas, respostas de senadores e muitos agradecimentos para fazer, apenas, me falta tempo. Cheguei de viagem e já terei de viajar novamente. Dessa vez, voltarei mais rápido. Espero que entendam...

Saudades de todos!!!
Lola